domingo, novembro 28, 2004

KIMMO POHJÖNEN JA FOI “O PEQUENO KIMMO”



A notícia caiu como um bloco de urina gelado, daqueles que caem dos aviões, em Arruda-dos-Vinhos: O virtuoso acordeonista finlandês Kimmo Pohjönen nasceu Zé Mário Pereira, idolatra Quim Barreiros (daí o nome adoptado “Kimmo” quando emigrou para a Finlândia) e o seu pai é dono do Café Jovem da localidade.
O relato foi avançado pelo baterista e samplista islandês Salumi Kosminen (nascido Salomé Crestins) a poucos dias dos concertos de Pohjönen em Lisboa, Coimbra e Vila Nova de Famalicão. Kosminen também adiantou ao IM que «o Kimmo foi um sucesso em todos os programas de playback nos finais dos anos 70 na TV Helskinki. Era vê-lo semanalmente a ser convidado para tocar o “Ý Bakalla tahtoa Garlïc” ou o “Ké Rikas Sardinnë!” no Ý Big Show TVH. Claro que o declínio artístico surgiu quando lhe começou a crescer o buço. Depois disso nem a genial letra do “Der Gaïtta der Tï Mannëll” o safou.»
Quem não gostou «nada da brincadeira, pá» foi Juvenal Silva Peneda, programador cultural da Casa das Artes de Vila Nova de Famalicão (ali como quem segue na IC13 para Santo Tirso mas depois lembra-se que se esqueceu de meter gasolina na BP da Via Norte porque é mais barata e faz inversão de marcha para a Trofa): «Temo pelo sucesso do concerto depois desta revelação. O pessoal da terra ficou algo céptico a coisas destas desde o motim no Arraial Minhoto da Quinta de Santoínho em 1997 depois do concerto do Pequeno Saúl. Claro que esta porra tinha de acontecer logo agora que eu estava a preparar uma fornada de Bolinhos quentinhos de Alenquer para distribuir no final do concerto.»