quinta-feira, março 23, 2006
quarta-feira, março 01, 2006
FISH CASA-SE EM RANHOLAS
Foi no passado Sábado que Fish e a sua namorada Tammi deram o proverbial "nó", após 12 anos de namoro, na bonita localidade de Ranholas. Na foto vemos o feliz casal a receber os parabéns do padrinho Almeida Santos, que à tarde foi o eloquente guia dos convivas escoceses numa caminhada pela serra de Sintra. Aqui pararam apenas para ouvir a história da Quinta da Regaleira e as vozes na cabeça de Mota Amaral, amigo de infância de Fish, que obviamente não podia deixar de comparecer ao enlace. Ainda durante o passeio procederam a um pequeno ritual sacrificando ao todo 4 tordos, 3 galinholas, 1 pequeno roedor e Mota Amaral. Por fim o padrinho desvirgindou a noiva num crescendo mágico de sangue, êxtase religioso e sado-masoquismo tântrico. Fish disse mais tarde que sentiu finalmente «a verdadeira força esotérica presente em Sintra» de que tanto já tinha ouvido falar.
segunda-feira, janeiro 02, 2006
ELS PYNOO ASSALTADA
A fogosa vocalista dos Vive la Fête foi no passado fim-de-semana vítima de um assalto ao seu luxuoso apartamento. Seguindo o provérbio «Quem tem medo compra um cão», decidiu levar Zaza, a cadela da avó, para casa. «Vou ensinar à Zaza tudo o que ela tem de saber para dominar as tecnologias de segurança mais avançadas actualmente ao nosso dispor». Els já gastou mais de 100.000 EUR na recuperação dos dentes de Zaza, que do topo dos seus 16 anos contempla já uma longa vida ortodontológica.
sexta-feira, outubro 14, 2005
BADLY DRAWN BOY COMPRA MAUSOLÉU NO CAMPO GRANDE
O mausoléu pertencente às manas mais irritantes do panorama jornalístico-político português, Maria João Avillez e Maria José Nogueira Pinto, foi ontem surpreendentemente comprado pelo trovador inglês Badly Drawn Boy. «Sempre quis comprar a casa de uma celebridade. Neste caso são duas, e sempre gostei de sexagenárias com ar de actrizes porno italianas na reforma. Mas a casa está uma miséria, há cagadelas de pato por todo o lado. Parece que levavam jovens patos do lago do Campo Grande para casa para práticas sado-masoquistas. Eu não gosto de patos nem de práticas sado-masoquistas nem de me ver envolvido em processos judiciais com políticos e apresentadores de televisão. Mas gosto de sexagenárias com ar de actrizes porno italianas na reforma. Fazem-me lembrar a Joan Collins, de quem sou bastante amigo.»
quarta-feira, maio 04, 2005
MANOEL DE OLIVEIRA PRESO NA ARÁBIA SAUDITA
O veterano cineasta português Manoel de Oliveira foi anteontem preso na Arábia Saudita. Segundo as autoridades sauditas, Oliveira terá sido capturado por suspeita de consumo de drogas, tendo mesmo sido encontrada uma beata incriminatória no cinzeiro do apartamento onde se encontrava na altura com um amigo. Tudo terá partido de uma denúncia de uma ex-namorada do amigo, que se vingou por não ter gostado de um convite do realizador para uma “festa marota”. A jovem (67 anos) apresentou-se na polícia local e denunciou a situação, levando à prisão de Oliveira, o que agora coloca em risco a última produção do cineasta: “O Camelo de Dom Sebastião”, uma adaptação do último romance de Agustina Bessa Luís à aridez saudita tendo como pano de fundo o mito do sebastianismo, o V Império e a liderança do campeonato pelo Benfica. Em declarações exclusivas ao IM, o realizador já afirmou estar conformado com a situação, lamentando apenas o desgosto que deu aos seus pais: “É que eles não sabiam que eu fumava ganzas!”
terça-feira, abril 12, 2005
LIMAHL N'A VOZ DO OPERÁRIO
Limahl apoia Jerónimo de Sousa no próximo jantar-comício a realizar já na próxima semana: «Sei fazer o melhor Pato à Lenine de toda a União Soviética. Até os tchechenos me vêm comer à mão!», declarou sorridente o multifacetado cantor.
Em Agosto Limahl voltará ao nosso país para supervisionar o 124º almoço sobre a Ponte Vasco da Gama, tomando sobre si a responsabilidade de nos deliciar com a sua especialidade: Jakinzinhos Proletários à Kajagoogoo. «Desde a década de 80 que como isto todos os dias. Eu sei que dão cabo dos dentes, mas estou com os trabalhadores e sou inglês, e como tal adoro fritos!»
Em Agosto Limahl voltará ao nosso país para supervisionar o 124º almoço sobre a Ponte Vasco da Gama, tomando sobre si a responsabilidade de nos deliciar com a sua especialidade: Jakinzinhos Proletários à Kajagoogoo. «Desde a década de 80 que como isto todos os dias. Eu sei que dão cabo dos dentes, mas estou com os trabalhadores e sou inglês, e como tal adoro fritos!»
sexta-feira, abril 08, 2005
ANDREW LLOYD WEBER ADAPTA MUSICAL À REALIDADE PORTUGUESA
O mais recente projecto de Andrew Lloyd Weber vai ter uma adaptação especial para Portugal. Consciente que a fórmula original seria um fracasso óbvio no nosso país, Lloyd Weber decidiu reformular a peça de modo a agradar mais aos residentes da Pontinha e Santo António dos Cavaleiros. O recriado musical passa a chamar-se "José Cid e o Deslumbrante Manto de Mil Cores" e relata a história de um antigo músico popular cuja fama é recuperada ao aparecer num anúncio televisivo de uma marca de iced-tea. Enquanto isto, decorre em simultâneo uma trama dramática, cujo conceito é baseado nos telejornais da TVI, mas com menos dramatismo (apesar de se tratar de ficção, é preciso ter limites). O elenco será constituído por quatro arguidos do processo Casa Pia, três jornalistas da TVI, dois suplentes de luxo não utilizados do FC Porto, vinte ex-residentes da Quinta das Celebridades, um ex-Primeiro Ministro desempregado e José Cid, que desempenhará o papel de José Cid e, em vez das músicas foleiras do Lloyd Weber, vai cantar as suas próprias músicas bonitas.
quinta-feira, março 03, 2005
terça-feira, janeiro 11, 2005
CHICK COREA É PORTUGUÊS
E APRENDEU A TOCAR NO ÓRGÃO DA IGREJA MATRIZ DA SUA FREGUESIA
O nome Francisco Correia pode não dizer nada a ninguém mas, ao que apuradas investigações descobriram, este é o verdadeiro nome do famoso pianista de jazz Chick Corea. Ao que o IM averiguou, Chick Corea é português, natural de uma pequena aldeia de Trás-os-Montes. O jovem Chiquinho, como era assim carinhosamente tratado pelos quatro habitantes da sua aldeia (cão incluído), aprendeu a tocar no órgão da Igreja Matriz de Santa Maria Maior de Nogueiró dos Vinhos. Obrigado a emigrar muito novo, Francisco cedo impôs o seu estilo nos cafés e bares dos arredores de Newark (foi consecutivamente considerado o melhor limpador de mesas entre 1959 e 1963). Um encontro ocasional com Miles Davis mudou a sua vida: Miles procurava um empregado de limpeza, mas um acaso fez com que o português Chico se sentasse a tocar ao piano, enquanto deveria limpá-lo. Miles aprovou os seus dotes e resolveu aceitá-lo na sua banda, na condição que mudasse de nome - por uma questão de estilo, man!... Desde então, Chick tem tentado esconder todos os sinais da sua verdadeira nacionalidade, mas um frigorífico cheio de Sumol de ananás e um galo de Barcelos em cima da televisão são sinais que demonstram a validade desta tese. Aliás, uma das mais recentes marcas evidentes da sua portugalidade foi a sua adesão a uma seita religiosa algo duvidosa - aleluia, meu irmão!
quarta-feira, dezembro 15, 2004
FESTIVAL "BLUESPOT" VAI PASSAR A CHAMAR-SE "BLOGSPOT"
A partir do próximo ano o festival BlueSpot vai alterar a sua designação para BlogSpot. Segundo a organização, critérios de natureza económica (um estudo de mercado composto por entrevistas a que responderam três bloggers desempregados) obrigam à mudança de direcção do festival. A organização explica:
“Já estávamos fartos do sucesso dos anos anteriores e sentíamos que já nos começávamos a repetir… Qual era a piada de ver mais um bando de electro-chicks extremamente sexys de meias coloridas a abanarem-se freneticamente ao som dos Soulwax ou dos 2ManyDJs? Terá muito mais graça partilhar a pista de dança com o Pacheco Pereira ou observar o Pedro Mexia no laptop, a tentar esboçar um post ao mesmo tempo que vai escolhendo um set de electroclash...”
Ainda segundo os organizadores, em paralelo com a vertente de dança haverá um espaço alternativo dedicado ao songwriters:
“Também vai haver um palco alternativo, uma espécie de Festival Para Gente Sentada, mas com um upgrade, que se chamará Festival Para Gente Sentada em Frente a Um Computador, sendo que a cada momento da actuação os elementos do público poderão emitir posts em tempo real sobre cada actuação. Ainda não conseguimos confirmar a presença de Josh Rouse ou o regresso de Devendra Banhart, mas já temos um “cantautour” que confirmou a sua presença: Gustavo Caldeira vai fazer as delícias dos fãs com o seu single “Truth Is My hero” e demais tentativas nirvana/beatles-like.”
Os membros do Barbané não prestaram declarações (encontravam-se ocupados numa banca a vender livros) e os colaboradores do BdE remeteram-se ao silêncio, ainda indecisos entre renegar o carácter imperialista do evento ou aprovar a libertinagem sensual da iniciativa. Por outro lado, John Lennon (também conhecido em certos círculos como “o sacana do John”) confidenciou numa entrevista secreta ao IM que deseja a melhor sorte ao evento, tendo na mesma altura também negado veementemente conhecer o songwriter de Vila Franca de Xira já confirmado para o palco alternativo.
“Já estávamos fartos do sucesso dos anos anteriores e sentíamos que já nos começávamos a repetir… Qual era a piada de ver mais um bando de electro-chicks extremamente sexys de meias coloridas a abanarem-se freneticamente ao som dos Soulwax ou dos 2ManyDJs? Terá muito mais graça partilhar a pista de dança com o Pacheco Pereira ou observar o Pedro Mexia no laptop, a tentar esboçar um post ao mesmo tempo que vai escolhendo um set de electroclash...”
Ainda segundo os organizadores, em paralelo com a vertente de dança haverá um espaço alternativo dedicado ao songwriters:
“Também vai haver um palco alternativo, uma espécie de Festival Para Gente Sentada, mas com um upgrade, que se chamará Festival Para Gente Sentada em Frente a Um Computador, sendo que a cada momento da actuação os elementos do público poderão emitir posts em tempo real sobre cada actuação. Ainda não conseguimos confirmar a presença de Josh Rouse ou o regresso de Devendra Banhart, mas já temos um “cantautour” que confirmou a sua presença: Gustavo Caldeira vai fazer as delícias dos fãs com o seu single “Truth Is My hero” e demais tentativas nirvana/beatles-like.”
Os membros do Barbané não prestaram declarações (encontravam-se ocupados numa banca a vender livros) e os colaboradores do BdE remeteram-se ao silêncio, ainda indecisos entre renegar o carácter imperialista do evento ou aprovar a libertinagem sensual da iniciativa. Por outro lado, John Lennon (também conhecido em certos círculos como “o sacana do John”) confidenciou numa entrevista secreta ao IM que deseja a melhor sorte ao evento, tendo na mesma altura também negado veementemente conhecer o songwriter de Vila Franca de Xira já confirmado para o palco alternativo.
segunda-feira, novembro 29, 2004
CESÁRIA ÉVORA ESTEVE NUMA SAPATARIA DE LISBOA
A notícia está já a gerar escândalo no sector mais ortodoxo das músicas do mundo. Cesária Évora, a diva da morna, foi vista neste passado sábado numa sapataria da baixa lisboeta. «A princípio, achámos estranho aquela senhora de cara meio tapada», conta ao IM Clotilde Ramos, caixa da sapataria A Lisbonense. «Trazia a cara tapada de tal forma», prossegue, «que eu até chamei o meu Manel para ele ver se não era aquela indecente da pedofilia, 'tá a ver, da Casa Pia».
Um conhecido especialista das músicas do mundo, que pediu ao IM para não ver revelado o seu nome, estava também na loja a experimentar umas botas de cano alto em couro de rena e foi através dele que se soube que era Cesária Évora que ali estava. «Reparei na marca do whisky que se podia entrever na mala dela», conta-nos Luís Rei. O episódio foi ainda confirmado pelo sr. Silvino, violinista invisual na Rua Augusta há mais de vinte anos: «Vi-a a sair da loja.»
Um conhecido especialista das músicas do mundo, que pediu ao IM para não ver revelado o seu nome, estava também na loja a experimentar umas botas de cano alto em couro de rena e foi através dele que se soube que era Cesária Évora que ali estava. «Reparei na marca do whisky que se podia entrever na mala dela», conta-nos Luís Rei. O episódio foi ainda confirmado pelo sr. Silvino, violinista invisual na Rua Augusta há mais de vinte anos: «Vi-a a sair da loja.»
domingo, novembro 28, 2004
KIMMO POHJÖNEN JA FOI “O PEQUENO KIMMO”
A notícia caiu como um bloco de urina gelado, daqueles que caem dos aviões, em Arruda-dos-Vinhos: O virtuoso acordeonista finlandês Kimmo Pohjönen nasceu Zé Mário Pereira, idolatra Quim Barreiros (daí o nome adoptado “Kimmo” quando emigrou para a Finlândia) e o seu pai é dono do Café Jovem da localidade.
O relato foi avançado pelo baterista e samplista islandês Salumi Kosminen (nascido Salomé Crestins) a poucos dias dos concertos de Pohjönen em Lisboa, Coimbra e Vila Nova de Famalicão. Kosminen também adiantou ao IM que «o Kimmo foi um sucesso em todos os programas de playback nos finais dos anos 70 na TV Helskinki. Era vê-lo semanalmente a ser convidado para tocar o “Ý Bakalla tahtoa Garlïc” ou o “Ké Rikas Sardinnë!” no Ý Big Show TVH. Claro que o declínio artístico surgiu quando lhe começou a crescer o buço. Depois disso nem a genial letra do “Der Gaïtta der Tï Mannëll” o safou.»
Quem não gostou «nada da brincadeira, pá» foi Juvenal Silva Peneda, programador cultural da Casa das Artes de Vila Nova de Famalicão (ali como quem segue na IC13 para Santo Tirso mas depois lembra-se que se esqueceu de meter gasolina na BP da Via Norte porque é mais barata e faz inversão de marcha para a Trofa): «Temo pelo sucesso do concerto depois desta revelação. O pessoal da terra ficou algo céptico a coisas destas desde o motim no Arraial Minhoto da Quinta de Santoínho em 1997 depois do concerto do Pequeno Saúl. Claro que esta porra tinha de acontecer logo agora que eu estava a preparar uma fornada de Bolinhos quentinhos de Alenquer para distribuir no final do concerto.»
O relato foi avançado pelo baterista e samplista islandês Salumi Kosminen (nascido Salomé Crestins) a poucos dias dos concertos de Pohjönen em Lisboa, Coimbra e Vila Nova de Famalicão. Kosminen também adiantou ao IM que «o Kimmo foi um sucesso em todos os programas de playback nos finais dos anos 70 na TV Helskinki. Era vê-lo semanalmente a ser convidado para tocar o “Ý Bakalla tahtoa Garlïc” ou o “Ké Rikas Sardinnë!” no Ý Big Show TVH. Claro que o declínio artístico surgiu quando lhe começou a crescer o buço. Depois disso nem a genial letra do “Der Gaïtta der Tï Mannëll” o safou.»
Quem não gostou «nada da brincadeira, pá» foi Juvenal Silva Peneda, programador cultural da Casa das Artes de Vila Nova de Famalicão (ali como quem segue na IC13 para Santo Tirso mas depois lembra-se que se esqueceu de meter gasolina na BP da Via Norte porque é mais barata e faz inversão de marcha para a Trofa): «Temo pelo sucesso do concerto depois desta revelação. O pessoal da terra ficou algo céptico a coisas destas desde o motim no Arraial Minhoto da Quinta de Santoínho em 1997 depois do concerto do Pequeno Saúl. Claro que esta porra tinha de acontecer logo agora que eu estava a preparar uma fornada de Bolinhos quentinhos de Alenquer para distribuir no final do concerto.»
quinta-feira, novembro 25, 2004
segunda-feira, novembro 22, 2004
NENA LANÇA REPTO NA INTERNET
«Quero ser canibalizada. Aceito pedidos individuais e colectivos. Já estou dividida em secções, para facilitar a operação. Não aceito especialistas em Informática. Nem mesmo "nerds" do IST. Também não aceito famílias numerosas pobres dispostas a comer qualquer coisa. Dou preferência a indivíduos com algum refinamento, capaz de reconhecer diferentes morfologias e de identificar fenómenos e características imperceptíveis à primeira vista. Ou seja, pensionistas e taxistas também ficam de fora. O ritual deverá ser vivido instante a instante, logo os asmáticos têm prioridade, pelo grau de dificuldade que impõem.
Não é garantido o registo integral em video e/ou audio, logo alguém pode ficar prejudicado. Não obstante, a Constituição alemã não prevê o canibalismo enquanto delito, logo o risco traduz-se no fundo a algumas incómodas idas a tribunal. Peso 60 kilos. Os analgésicos ficam, naturalmente, por minha conta.»
Não é garantido o registo integral em video e/ou audio, logo alguém pode ficar prejudicado. Não obstante, a Constituição alemã não prevê o canibalismo enquanto delito, logo o risco traduz-se no fundo a algumas incómodas idas a tribunal. Peso 60 kilos. Os analgésicos ficam, naturalmente, por minha conta.»
RAQUEL RALHA CABE NO BOLSO
É oficial. Raquel Ralha, vocalista dos Wraygunn, cabe no bolso das calças.
O rumor de longa data foi finalmente confirmado esta Sexta-Feira quando, no final de um concerto no Porto, Ralha saltou para dentro do bolso lateral direito das calças polacas com parzenice do baixista Sérgio Cardoso causando um total pasmo na assistência presente.
Assinale-se que deste modo, Raquel Ralha torna-se na primeira mulher a entrar literalmente para o grupo de “pitas indie tão giras que cabem no bolso das calças” para especial satisfação de Juvenal Silva Peneda, Vogal da Comissão Executiva do Departamento de Estudos Anglo-Americanos da Faculdade de Letras da Universidade do Porto e Presidente Honorário da Plataforma Columbófila do Alto da Arrábida: «Pá, eu andava a avisar que um dia destes isto ia acontecer. Ainda na semana passada persegui uma miúda indie gira p’a caraças pela Rua Júlio Dinis desde a cantina da reitoria de Miragaia. Mas quando reparei que ela virou para a Faculdade de Arquitectura desisti. Não valia o esforço».
O rumor de longa data foi finalmente confirmado esta Sexta-Feira quando, no final de um concerto no Porto, Ralha saltou para dentro do bolso lateral direito das calças polacas com parzenice do baixista Sérgio Cardoso causando um total pasmo na assistência presente.
Assinale-se que deste modo, Raquel Ralha torna-se na primeira mulher a entrar literalmente para o grupo de “pitas indie tão giras que cabem no bolso das calças” para especial satisfação de Juvenal Silva Peneda, Vogal da Comissão Executiva do Departamento de Estudos Anglo-Americanos da Faculdade de Letras da Universidade do Porto e Presidente Honorário da Plataforma Columbófila do Alto da Arrábida: «Pá, eu andava a avisar que um dia destes isto ia acontecer. Ainda na semana passada persegui uma miúda indie gira p’a caraças pela Rua Júlio Dinis desde a cantina da reitoria de Miragaia. Mas quando reparei que ela virou para a Faculdade de Arquitectura desisti. Não valia o esforço».
quinta-feira, novembro 18, 2004
PLUTO PREPARAM EP DE NATAL PARA A STCP
Segundo o baterista Ruka, a banda portuense Pluto está a finalizar as gravações de um EP de edição limitada encomendado pela STCP – Sociedade de Transportes Colectivos do Porto, a ser distribuído exclusivamente com o cartão Nicolau 2004. Os portadores de passe da Rede Geral também podem solicitar o EP gratuitamente, beneficiando ainda de um vale de 5 minutos semanais de acesso aos lugares para grávidas, pessoas com crianças de colo e idosos (válido das 14 às 18 horas em dias úteis).
Após a oferta de dois panachés com uma rodela de limão na esplanada do Café “O Fondue”, Ruka explicou ao IM que «o EP vai ser uma cena tipo... pá... ‘tás a ver?! Não tem nada a ver com o coiso pá... É isso. Pá é uma cena totalmente pá mesmo... E... Ok. Eu dou-te o numero do Manel e falas com ele.»
O vocalista Manuel Cruz confirmou as desenvolvidas declarações avançadas por Ruka, adicionando que «o Sr. Presidente do Conselho de Administração Engº Juvenal Silva Peneda foi a primeira pessoa a compreender verdadeiramente o significado das minhas letras. Disse-me que ficou comovido depois de ouvir “O 2 Vem Sempre Depois”. Foi o único que compreendeu que o 2 [n.r.: O Expresso Boavista-Maia] vem sempre depois do 41 e, consequentemente, depois de eu ser assaltado pelos maganos de Gatões no Bairro de Francos», acrescentou o músico.
Foi já um soluçante Cruz que revelou sentir-se «artisticamente falhado» por não fazer compreender «essa canalhada pseudo-indie deprimente» que o clássico “Raquel” «é sobre a história de um tipo que começa a correr para apanhar o 87 na Rua dos Bragas, tropeça na Raquel e começa a sangrar do joelho».
O IM conseguiu ainda apurar que, além de “O 2 Vem Sempre Depois” e de uma remix de “Raquel” produzida por aquele guitarrista dos Zen parecido com o Paulinho Santos, o resto do alinhamento será composto pelos originais “Juro-te que o 56 Passa Aqui (de 20 em 20 Minutos)” e “A Dama do 45 que Vai Para o Freixieiro”.
Após a oferta de dois panachés com uma rodela de limão na esplanada do Café “O Fondue”, Ruka explicou ao IM que «o EP vai ser uma cena tipo... pá... ‘tás a ver?! Não tem nada a ver com o coiso pá... É isso. Pá é uma cena totalmente pá mesmo... E... Ok. Eu dou-te o numero do Manel e falas com ele.»
O vocalista Manuel Cruz confirmou as desenvolvidas declarações avançadas por Ruka, adicionando que «o Sr. Presidente do Conselho de Administração Engº Juvenal Silva Peneda foi a primeira pessoa a compreender verdadeiramente o significado das minhas letras. Disse-me que ficou comovido depois de ouvir “O 2 Vem Sempre Depois”. Foi o único que compreendeu que o 2 [n.r.: O Expresso Boavista-Maia] vem sempre depois do 41 e, consequentemente, depois de eu ser assaltado pelos maganos de Gatões no Bairro de Francos», acrescentou o músico.
Foi já um soluçante Cruz que revelou sentir-se «artisticamente falhado» por não fazer compreender «essa canalhada pseudo-indie deprimente» que o clássico “Raquel” «é sobre a história de um tipo que começa a correr para apanhar o 87 na Rua dos Bragas, tropeça na Raquel e começa a sangrar do joelho».
O IM conseguiu ainda apurar que, além de “O 2 Vem Sempre Depois” e de uma remix de “Raquel” produzida por aquele guitarrista dos Zen parecido com o Paulinho Santos, o resto do alinhamento será composto pelos originais “Juro-te que o 56 Passa Aqui (de 20 em 20 Minutos)” e “A Dama do 45 que Vai Para o Freixieiro”.
sexta-feira, novembro 12, 2004
MÃO MORTA NAS CARMELITAS
Braga, capital religiosa portuguesa por excelência, viu em tempos nascer por ironia do destino uma banda cuja postura viria desafiar os mais enraízados valores morais deste nosso mundo luso.
Mas ontem, numa inesperada cerimónia organizada na Igreja das Carmelitas em Lisboa, os Mão Morta comunicaram ao mundo a sua decisiva conversão à Ordem da Santa Cruz de Coimbra, fundada por São Teotónio em 1131. São Teotónio foi o primeiro santo da nação portuguesa a ser canonizado, sendo celebrado hoje pela Igreja como o reformador da vida religiosa em Portugal, era um missionário notável e detentor de uma visão bastante moderna para o seu tempo, e foi conselheiro espiritual do rei Afonso Henriques.
Num crescendo de estupefacção sentimos a perturbante angústia varrer os corações dos que assistiam ao místico comunicado. Para apaziguar a confusão e o pânico foram entregues saquinhos contendo enxofre e bolinhos feitos pelas irmãs do Convento de Mafra, saquinhos que fizémos questão de documentar aqui fotograficamente. Adolfo Luxúria Canibal, sempre intenso e já denotando um certo desapego das coisas terrenas, explicou que tudo tinha começado quando o baixista da banda, empolgado com a leitura de Eurico o Presbítero, fez notar o desalento e a vacuidade de e em tudo, e uma vontade imperetrível de continuar a minar o sistema, mas agora através do Amor Universal.
Hipnotizados pela força destas palavras e pela poesia discreta das coisas e das almas, sentimos a estranha força do Amor e em quasi-transe entrelaçámos as mãos, em uníssono rumando ao âmago da harmonia e da luz. São Teotónio parecia cantar connosco enquanto entoávamos os cânticos "Desmaia, Irmã, Desmaia", "Anjos Marotos", "Maria, Oh Maria", "Shambalah (O Reino da Luz)", "Eu Sou o Anjo do Desespero", "Anjos de Pureza" e "Bófia".
Mas ontem, numa inesperada cerimónia organizada na Igreja das Carmelitas em Lisboa, os Mão Morta comunicaram ao mundo a sua decisiva conversão à Ordem da Santa Cruz de Coimbra, fundada por São Teotónio em 1131. São Teotónio foi o primeiro santo da nação portuguesa a ser canonizado, sendo celebrado hoje pela Igreja como o reformador da vida religiosa em Portugal, era um missionário notável e detentor de uma visão bastante moderna para o seu tempo, e foi conselheiro espiritual do rei Afonso Henriques.
Num crescendo de estupefacção sentimos a perturbante angústia varrer os corações dos que assistiam ao místico comunicado. Para apaziguar a confusão e o pânico foram entregues saquinhos contendo enxofre e bolinhos feitos pelas irmãs do Convento de Mafra, saquinhos que fizémos questão de documentar aqui fotograficamente. Adolfo Luxúria Canibal, sempre intenso e já denotando um certo desapego das coisas terrenas, explicou que tudo tinha começado quando o baixista da banda, empolgado com a leitura de Eurico o Presbítero, fez notar o desalento e a vacuidade de e em tudo, e uma vontade imperetrível de continuar a minar o sistema, mas agora através do Amor Universal.
Hipnotizados pela força destas palavras e pela poesia discreta das coisas e das almas, sentimos a estranha força do Amor e em quasi-transe entrelaçámos as mãos, em uníssono rumando ao âmago da harmonia e da luz. São Teotónio parecia cantar connosco enquanto entoávamos os cânticos "Desmaia, Irmã, Desmaia", "Anjos Marotos", "Maria, Oh Maria", "Shambalah (O Reino da Luz)", "Eu Sou o Anjo do Desespero", "Anjos de Pureza" e "Bófia".
quarta-feira, novembro 10, 2004
MÚSICOS PORTUGUESES HOMENAGEIAM LOBO ANTUNES
Numa altura em que o escritor português António Lobo Antunes acaba de apresentar o seu último livro (intitulado "Eu Hei-de Amar uma Pedra") e é vítima de inúmeras homenagens, encontra-se em preparação mais um inusitado tributo. Desta vez será sob a forma de disco, onde vários músicos reconhecidos do grande público apresentarão temas inspirados na obra do eterno candidato ao Nobel. Entre os participantes desta iniciativa destacam-se nobres valores da música nacional, como Delfins, Jorge Palma, Toranja e Toy - no processo de selecção dos artistas deu-se primazia aos habitantes de localidades mais focadas pelo autor: Cascais, Estoril, Barreiro, Póvoa de Santo Adrião. Enquanto enrolava calmamente um charro, Jorge Palma, um dos principais promotores desta iniciativa, confidenciou ao IM todo o seu entusiasmo:
“Eu tinha decidido deixar-me destas coisas. Estava numa clínica de reabilitação e tudo. Mas quando ouvi falar deste projecto não resisti. É que isto tem tudo a ver comigo, eu sou fã do Lobo desde pequenino e confesso que sempre apreciei uma grande pedra!...”
O IM divulga em primeira mão o alinhamento deste disco-tributo, apropriadamente denominado "EU HEI-DE AMAR UMA GRANDE PEDRA!":
01. JORGE PALMA – “Livro de Crónicas”
02. TORANJA – “Segundo Livro de Crónicas”
03. ALEX (MR GAY) - “Os Cus de Judas”
04. NOBODY’S BIZNESS - “Auto dos Danados”
05. DIAPASÃO (COM MARANTE) - “Exortação aos Crocodilos”
06. XUTOS & PONTAPÉS - “Conhecimento do Inferno”
07. TOY - “Que Farei Quando Tudo Arde?”
08. PAULO BRAGANÇA - “Fado Alexandrino”
09. CLÃ – “Manual dos Inquisidores”
10. DELFINS – “As Naus”
11. JOSÉ CID - “O Esplendor de Portugal”
12. VICIOUS 5 – “Memória de Elefante”
13. LENA D’ÁGUA - “Não Entres Tão Depressa Nessa Noite Escura”
14. QUINTETO TATI C/ GOMO C/ MARIA JOÃO C/ MARIO LAGINHA C/ ROSE BLANKET C/ LOTO C/ OLD JERUSALEM C/ DEAD COMBO C/ X-WIFE C/ RODRIGO LEÃO C/ BETH GIBBONS & participação especial de DEVENDRA BANHART - “A Ordem Natural das Coisas”
“Eu tinha decidido deixar-me destas coisas. Estava numa clínica de reabilitação e tudo. Mas quando ouvi falar deste projecto não resisti. É que isto tem tudo a ver comigo, eu sou fã do Lobo desde pequenino e confesso que sempre apreciei uma grande pedra!...”
O IM divulga em primeira mão o alinhamento deste disco-tributo, apropriadamente denominado "EU HEI-DE AMAR UMA GRANDE PEDRA!":
01. JORGE PALMA – “Livro de Crónicas”
02. TORANJA – “Segundo Livro de Crónicas”
03. ALEX (MR GAY) - “Os Cus de Judas”
04. NOBODY’S BIZNESS - “Auto dos Danados”
05. DIAPASÃO (COM MARANTE) - “Exortação aos Crocodilos”
06. XUTOS & PONTAPÉS - “Conhecimento do Inferno”
07. TOY - “Que Farei Quando Tudo Arde?”
08. PAULO BRAGANÇA - “Fado Alexandrino”
09. CLÃ – “Manual dos Inquisidores”
10. DELFINS – “As Naus”
11. JOSÉ CID - “O Esplendor de Portugal”
12. VICIOUS 5 – “Memória de Elefante”
13. LENA D’ÁGUA - “Não Entres Tão Depressa Nessa Noite Escura”
14. QUINTETO TATI C/ GOMO C/ MARIA JOÃO C/ MARIO LAGINHA C/ ROSE BLANKET C/ LOTO C/ OLD JERUSALEM C/ DEAD COMBO C/ X-WIFE C/ RODRIGO LEÃO C/ BETH GIBBONS & participação especial de DEVENDRA BANHART - “A Ordem Natural das Coisas”
sexta-feira, novembro 05, 2004
KATE BUSH AO VIVO EM CACILHAS
Ela já cá está. A nossa câmara indiscretamente o confirma, capturando um raro momento de tranquilidade em que aprecia o Tejo, entre um pires de percebes e uma ida a Porto Brandão para dar atenção aos pescadores locais, dar entrevistas aos repórteres que aqui acorreram vindos de todo o mundo e supervisionar os preparativos para o espectáculo, um misto de teatro, dança, luta celta e puericultura. Espera-se um grande concerto, após o qual se retirará da cena pública durante 24 anos para gravar um álbum no castelo suspenso onde vive actualmente com o filho. Amar-te-emos sempre.
quarta-feira, novembro 03, 2004
GUSTAVO CALDEIRA REVELA DIGRESSÃO LUSO-ANGLO-SAXÓNICA
Gustavo Caldeira, perturbado cantautor e auto-proclamado “filho legítimo do sacana do John Lennon”, revelou pormenores sobre a sua digressão luso-anglo-saxónica numa conferência de imprensa presenciada pelo IM, uma amiga de infância e um duende budista de Hyderabad.
Actualmente a ultimar o seu álbum de estreia num estúdio mexicano fronteiriço, propriedade de um mariachi adepto do Rayos de Necaxa FC, Caldeira legitimou a sua extensa e pomposa digressão: "Eu vou começar esta tournée porque eu penso que temos de pensar nos outros, e os outros precisam de ouvir o meu trabalho. Eu acho que a música em Portugal tem muita qualidade. Eu acho que eu preciso de apoiar a música nacional. Por isso, eu vou apresentar o meu album em palcos mais alternativos. Eu gostei de ver o Nuno Markl a apoiar este meu projecto, que eu tenho desenvolvido desde que tenho 10 anitos.”
Questionado sobre o porquê da arriscada transição de cuecas para boxers, o compositor defendeu-se ao teorizar que “Eu, cá no fundo, sou um roqueiro, eu gosto da Yoko Ono, eu quero mudar o mundo com a minha t-shirt da União Soviética. Eu gosto do comunismo. Tu gostas do comunismo? Não interessa. Esta entrevista é sobre mim, não sobre ti. Eu sou músico para expressar aquilo que eu sinto."
Agendada para coincidir com as férias de Natal, a Caldeira Christmas Tour 2004 terá um início apoteótico nos WC do Santiago Alquimista para depois passar por locais tão emblemáticos como o Rei dos Leitões na Mealhada ou a Brixton Academy em Londres, onde Caldeira é precedido por um hype criado a partir de uma crítica negativa da Pitchfork.
Ao todo, serão quinze espectáculos, a cumprir entre 17 de Dezembro e 6 de Janeiro, mesmo a tempo para chegar a casa e desmontar a árvore de Natal:
17.12 - WC Homens do Santiago Alquimista, Lisboa
18.12 - Café Jovem, Arruda dos Vinhos
19.12 - Café Jovem, Bombarral
20.12 - Café Jovem, Gafanha da Encarnação
21.12 - Rei dos Leitões, Mealhada
22.12 - Café Jovem, Pessegueiro
23.12 - 2º Bar do 1º andar do Hard Club, Gaia
26.12 - Adega Cooperativa de Pedras Rubras, Maia
28.12 - Brixton Academy, Londres SOLD OUT
29.12 - Brixton Academy, Londres SOLD OUT
30.12 - Brixton Academy, Londres
02.01 - Marisqueira dos Pobres, Matosinhos
03.01 - Bordel Super-Pintas, Esmoriz
05.01 – Carruagem-Bar do Alfa-Pendular Porto-Lisboa
06.01 - Monsanto, 3ª prostituta à esquerda, Lisboa
Actualmente a ultimar o seu álbum de estreia num estúdio mexicano fronteiriço, propriedade de um mariachi adepto do Rayos de Necaxa FC, Caldeira legitimou a sua extensa e pomposa digressão: "Eu vou começar esta tournée porque eu penso que temos de pensar nos outros, e os outros precisam de ouvir o meu trabalho. Eu acho que a música em Portugal tem muita qualidade. Eu acho que eu preciso de apoiar a música nacional. Por isso, eu vou apresentar o meu album em palcos mais alternativos. Eu gostei de ver o Nuno Markl a apoiar este meu projecto, que eu tenho desenvolvido desde que tenho 10 anitos.”
Questionado sobre o porquê da arriscada transição de cuecas para boxers, o compositor defendeu-se ao teorizar que “Eu, cá no fundo, sou um roqueiro, eu gosto da Yoko Ono, eu quero mudar o mundo com a minha t-shirt da União Soviética. Eu gosto do comunismo. Tu gostas do comunismo? Não interessa. Esta entrevista é sobre mim, não sobre ti. Eu sou músico para expressar aquilo que eu sinto."
Agendada para coincidir com as férias de Natal, a Caldeira Christmas Tour 2004 terá um início apoteótico nos WC do Santiago Alquimista para depois passar por locais tão emblemáticos como o Rei dos Leitões na Mealhada ou a Brixton Academy em Londres, onde Caldeira é precedido por um hype criado a partir de uma crítica negativa da Pitchfork.
Ao todo, serão quinze espectáculos, a cumprir entre 17 de Dezembro e 6 de Janeiro, mesmo a tempo para chegar a casa e desmontar a árvore de Natal:
17.12 - WC Homens do Santiago Alquimista, Lisboa
18.12 - Café Jovem, Arruda dos Vinhos
19.12 - Café Jovem, Bombarral
20.12 - Café Jovem, Gafanha da Encarnação
21.12 - Rei dos Leitões, Mealhada
22.12 - Café Jovem, Pessegueiro
23.12 - 2º Bar do 1º andar do Hard Club, Gaia
26.12 - Adega Cooperativa de Pedras Rubras, Maia
28.12 - Brixton Academy, Londres SOLD OUT
29.12 - Brixton Academy, Londres SOLD OUT
30.12 - Brixton Academy, Londres
02.01 - Marisqueira dos Pobres, Matosinhos
03.01 - Bordel Super-Pintas, Esmoriz
05.01 – Carruagem-Bar do Alfa-Pendular Porto-Lisboa
06.01 - Monsanto, 3ª prostituta à esquerda, Lisboa
segunda-feira, novembro 01, 2004
STOCKHAUSEN APRESENTA CONCERTO PARA QUATRO VIOLINOS E QUATRO SUBMARINOS
Aquele que é considerado por muitos o maior compositor vivo, Karlheinz Stockhausen, vai apresentar uma obra inédita em Portugal. Depois de há alguns anos ter chocado o mundo ao apresentar um concerto para quatro violinos em quatro helicópteros, Stockhausen volta a surpreender, desta vez com uma peça para quatro violinos em quatro submarinos. A apresentação mundial deste espectáculo vai decorrer em Portugal, fruto de uma parceria entre a Fundação Calouste Gulbenkian, Ministério da Cultura e o Ministério da Defesa. A gerir a organização deste projecto estará a Secretária de Estado das Artes e Espectáculos, Teresa Caeiro, que por demonstrar imenso à-vontade tanto na cultura como nos assuntos de defesa, vai articular todas as logísticas. Stockhausen já fez saber que não quer que o projecto meta água, mas ainda não obteve as garantias necessárias dos responsáveis. Questionado pelo IM sobre se não achava que se estava a repetir, uma vez que a mesma ideia já foi sido usada com helicópteros, Stockhausen respondeu:
“Porra, pá! Já é a quinta vez que me perguntam isso hoje… Primeiro foi o gajo do Público, depois o do DN, o da TSF, o do Jornal de Letras e até a Anabela Mota Ribeiro fez a mesma pergunta. Eu queria mesmo era ver um quinteto de pianos em pára-quedas, mas o senhor ministro Paulo Portas fez-me ver que aqui em Portugal não há disso, só submarinos. Assim a modos que foi o que se pode arranjar.”
O primeiro-ministro Pedro Santana Lopes, ao ver que os camaradas de coligação estavam a ganhar demasiada visibilidade ao controlar o projecto, anunciou de imediato uma conferência de imprensa, onde comentou:
“Eu gosto muito de violinos. Só é pena que não sejam do Chopin, mas vou falar com o Rui Gomes da Silva a ver se convence o maestro a meter qualquer coisinha lá para o meio. Agora vá, desamparem-me a loja, que hoje ainda não tive a minha sesta.”
“Porra, pá! Já é a quinta vez que me perguntam isso hoje… Primeiro foi o gajo do Público, depois o do DN, o da TSF, o do Jornal de Letras e até a Anabela Mota Ribeiro fez a mesma pergunta. Eu queria mesmo era ver um quinteto de pianos em pára-quedas, mas o senhor ministro Paulo Portas fez-me ver que aqui em Portugal não há disso, só submarinos. Assim a modos que foi o que se pode arranjar.”
O primeiro-ministro Pedro Santana Lopes, ao ver que os camaradas de coligação estavam a ganhar demasiada visibilidade ao controlar o projecto, anunciou de imediato uma conferência de imprensa, onde comentou:
“Eu gosto muito de violinos. Só é pena que não sejam do Chopin, mas vou falar com o Rui Gomes da Silva a ver se convence o maestro a meter qualquer coisinha lá para o meio. Agora vá, desamparem-me a loja, que hoje ainda não tive a minha sesta.”
sábado, outubro 30, 2004
JP SIMÕES ABANDONA QUINTETO TATI. FUNDA HEPTETO TRUFFAUT.
JP Simões, vocalista do Quinteto Tati, chocou o meio artístico nacional, o seu scottish terrier e metade da comunidade flamenga de Bruxelas ao anunciar hoje o seu abandono da banda.
Em conversa com o IM, o compositor e pianista Sérgio Costa alega divergências artísticas, sociais e de gosto gastronómico como causas da dramática ruptura: “Eu bem lhe avisei depois do concerto de Sintra que o gajo já estava a abusar da minha paciência de católico conservador quando se esqueceu que o palhaço também foi com o Pai Natal no comboio ao circo. Mas a porra do verniz estalou quando ele fez aquela triste alusão ao onanismo anal do Coelhinho da Páscoa no Frágil. É que o coitado do animal pediu para guardar segredo. Depois de eu lhe pisar o pé e chamar-lhe «feio», só o vi a agarrar no Tapadinhas e numa beldade eslava e a correr pelo Bairro Alto até tropeçar no José Figueiras que estava a fazer sei lá o quê a sei lá quem num rape corner.”
Após um pequeno recado ali à mercearia da D. Nani, o IM apurou que JP Simões está a preparar um projecto alt.cabaret (provisoriamente denominado Hepteto Truffaut) com Daniel Tapadinhas, trompetista e homem sem personalidade jurídica, 4 duendes em permanente delírio vaudeville e uma beldade eslava a servir dry martinis.
Em conversa com o IM, o compositor e pianista Sérgio Costa alega divergências artísticas, sociais e de gosto gastronómico como causas da dramática ruptura: “Eu bem lhe avisei depois do concerto de Sintra que o gajo já estava a abusar da minha paciência de católico conservador quando se esqueceu que o palhaço também foi com o Pai Natal no comboio ao circo. Mas a porra do verniz estalou quando ele fez aquela triste alusão ao onanismo anal do Coelhinho da Páscoa no Frágil. É que o coitado do animal pediu para guardar segredo. Depois de eu lhe pisar o pé e chamar-lhe «feio», só o vi a agarrar no Tapadinhas e numa beldade eslava e a correr pelo Bairro Alto até tropeçar no José Figueiras que estava a fazer sei lá o quê a sei lá quem num rape corner.”
Após um pequeno recado ali à mercearia da D. Nani, o IM apurou que JP Simões está a preparar um projecto alt.cabaret (provisoriamente denominado Hepteto Truffaut) com Daniel Tapadinhas, trompetista e homem sem personalidade jurídica, 4 duendes em permanente delírio vaudeville e uma beldade eslava a servir dry martinis.
sexta-feira, outubro 29, 2004
PRESSÕES NO DN ATINGEM A CRÍTICA MUSICAL
As suspeitas de pressão governamental sobre diversos orgãos de comunicação atingiram hoje o seu ponto mais insólito. Fontes anónimas garantem que a crítica de Bernardo Mariano a um inédito Concerto para Violino de Chopin, alegadamente interpretado em Irkutsk pelo violinista Maxim Vengerov, é uma criação do governo liderado por Santana Lopes e imposta pelo próprio ao crítico do Diário de Notícias.
Em resposta às acusações, o Primeiro Ministro respondeu que «Portugal é um país livre. Cada um pode escrever sobre o que quiser, nomeadamente sobre os Concertos para Violino de Chopin, que são dos que mais gosto.» Foi, aliás, a famosa preferência de Santana Lopes pelos inexistentes Concertos que fez levantar a suspeita de pressões.
Henrique Silveira, autor do blog “Crítico” e especialista em música clássica, afirmou desconhecer qualquer Concerto para Violino inédito composto por Chopin, embora «se pudessem fazer uns quantos com o número de notas a mais que o Vengerov toca nos recitais.»
Em resposta às acusações, o Primeiro Ministro respondeu que «Portugal é um país livre. Cada um pode escrever sobre o que quiser, nomeadamente sobre os Concertos para Violino de Chopin, que são dos que mais gosto.» Foi, aliás, a famosa preferência de Santana Lopes pelos inexistentes Concertos que fez levantar a suspeita de pressões.
Henrique Silveira, autor do blog “Crítico” e especialista em música clássica, afirmou desconhecer qualquer Concerto para Violino inédito composto por Chopin, embora «se pudessem fazer uns quantos com o número de notas a mais que o Vengerov toca nos recitais.»
quinta-feira, outubro 28, 2004
FABRICE MORVAN FALA NO CENTRO DE IDOSOS DE MELIDES
O ex-Milli Vanilli faz as pazes com o passado e acede ao chamamento dos fãs mais acérrimos. Neste caso, os velhinhos de Melides e os estudantes de Contabilidade do Instituto Piaget, mesmo ali ao lado. Oliver Brossard, proeminente académico e fã nº 1 de Fabrice, fez questão de estar presente neste encontro e daqui acabou mesmo por surgir um estudo, entretanto já passado a livro: "De um Colapso a Outro".
Melides revelou-se assim um verdadeiro foco de infecção da febre fabriciana, o que constituiu uma agradável surpresa para o orador do dia. Menos fervorosos estavam no entanto os caloiros do curso de Psicologia Social que, embora curiosos, mostraram sempre um certo desdém pelo «black manhoso», como lhe chamaram.
No fim desta celebração não nos restaram dúvidas quanto às motivações que levam alguém a cortar as tranças compridas, reduzir o enchumaço e passar a usar uma afro bacana - um grande amor pelos idosos. O director do centro manifestou-se: «Os seus métodos podem não ser os mais adequados, mas é dotado de uma forte intuição». A octagenária que o acompanhava rematou: «Ele é simples mas delicioso!»
Melides revelou-se assim um verdadeiro foco de infecção da febre fabriciana, o que constituiu uma agradável surpresa para o orador do dia. Menos fervorosos estavam no entanto os caloiros do curso de Psicologia Social que, embora curiosos, mostraram sempre um certo desdém pelo «black manhoso», como lhe chamaram.
No fim desta celebração não nos restaram dúvidas quanto às motivações que levam alguém a cortar as tranças compridas, reduzir o enchumaço e passar a usar uma afro bacana - um grande amor pelos idosos. O director do centro manifestou-se: «Os seus métodos podem não ser os mais adequados, mas é dotado de uma forte intuição». A octagenária que o acompanhava rematou: «Ele é simples mas delicioso!»
quarta-feira, outubro 27, 2004
VANDERMARK OU VANDERMARKS?
Foi finalmente encontrada a explicação para a excessiva produtividade criativa de Ken Vandermark: o saxofonista tem vários clones. Está assim explicada a razão de só este ano já terem sido editados 43 discos em nome próprio e 74 em colaborações diversas. O mentor de Vandermark5, Spaceways Inc., DVK, Tripleplay, entre muitos outros agrupamentos, foi clonado em criança. Esta revelação é anunciada no livro "Mais Rápido Que o Som (A História de Uma Especulação Científica e Outras Asneiradas)", publicado por um português emigrado na América chamado João Eu-É-Mais-Queijo. Na altura, o português colaborava no departamento de higiene e limpezas de um laboratório científico de Chicago que explorava secretamente a clonagem. Enquanto procedia à limpeza das instalações da redacção do IM, o ex-emigrante contou o que realmente aconteceu:
"Isso da ovelha Dolly ser o primeiro clone é um perfeito disparate. A ideia original era clonar a Dolly Parton, mas cedo se desistiu porque envolveria demasiado silicone e o Departamento de Estado, apesar de ao início ter achado a ideia gira, cancelou o projecto por falta de verbas. Para que a investigação desenvolvida até então não fosse desperdiçada, a alternativa foi raptar um miúdo que ia a passar na rua a assobiar. Foi clonado e devolvido à rua. Os pais nunca deram por nada. Fizeram-se várias cópias do rapazito e depois é que percebemos que os putos até tinham jeitinho para tocar pífaro."
Contactado, o Ken Vandermark dos Spaceways Inc, desmentiu categoricamente esta hipótese, o Ken Vandermark dos DVK não confirmou nem desmentiu e o Ken Vandermark dos Tripleplay anunciou que estava a acabar de gravar um novo disco a ser editado na próxima semana pela Clean Feed.
"Isso da ovelha Dolly ser o primeiro clone é um perfeito disparate. A ideia original era clonar a Dolly Parton, mas cedo se desistiu porque envolveria demasiado silicone e o Departamento de Estado, apesar de ao início ter achado a ideia gira, cancelou o projecto por falta de verbas. Para que a investigação desenvolvida até então não fosse desperdiçada, a alternativa foi raptar um miúdo que ia a passar na rua a assobiar. Foi clonado e devolvido à rua. Os pais nunca deram por nada. Fizeram-se várias cópias do rapazito e depois é que percebemos que os putos até tinham jeitinho para tocar pífaro."
Contactado, o Ken Vandermark dos Spaceways Inc, desmentiu categoricamente esta hipótese, o Ken Vandermark dos DVK não confirmou nem desmentiu e o Ken Vandermark dos Tripleplay anunciou que estava a acabar de gravar um novo disco a ser editado na próxima semana pela Clean Feed.
THE GIFT NA TAÇA UEFA
Prestes a lançar o quarto álbum, os The Gift anunciaram hoje, em conferência de imprensa, que vão participar na edição 2005/06 da Taça UEFA, como forma de cimentar a sua posição no mercado europeu.
Confrontado com o facto da Taça UEFA ser, por tradição, uma prova aberta unicamente a equipas de futebol que se tenham distinguido na classificação de provas nacionais, Nuno Gonçalves revelou ao IM que "os Gift não são menos do que um Nacional da Madeira ou um Braga" e diz-se confiante "numa boa participação, que dignifique o país". De acordo com Gonçalves, "os Gift têm mais quilómetros nas pernas do que um Paulo Almeida, por exemplo".
Ciente das dificuldades, o principal compositor da banda de Alcobaça não teme adversários. "Com o novo formato, é mais fácil os Gift mostrarem-se à Europa e se os Gift tiverem sorte pode ser que os Gift consigam ir mais além e fazer coisas bonitas", adianta o músico. Por sua vez, Sónia Tavares, a voz do grupo, chama a atenção para a força emergente "do futebol de leste, muito frio e com bons executantes" e para a "sempre aguerrida escola britânica". Revela, contudo, a intenção de se bater de igual para igual com qualquer adversário que lhe caiba em sorte, sem que para isso - contrariamente ao que dizem alguns boatos - necessite de recorrer a aditivos hormonais.
Os planos dos The Gift não ficam, porém, por aqui. A banda de "Ok, Do You Want Something Simple" deu conta ao IM de que garantiu já um "wildcard" para a próxima edição do Torneio de Wimbledon.
Confrontado com o facto da Taça UEFA ser, por tradição, uma prova aberta unicamente a equipas de futebol que se tenham distinguido na classificação de provas nacionais, Nuno Gonçalves revelou ao IM que "os Gift não são menos do que um Nacional da Madeira ou um Braga" e diz-se confiante "numa boa participação, que dignifique o país". De acordo com Gonçalves, "os Gift têm mais quilómetros nas pernas do que um Paulo Almeida, por exemplo".
Ciente das dificuldades, o principal compositor da banda de Alcobaça não teme adversários. "Com o novo formato, é mais fácil os Gift mostrarem-se à Europa e se os Gift tiverem sorte pode ser que os Gift consigam ir mais além e fazer coisas bonitas", adianta o músico. Por sua vez, Sónia Tavares, a voz do grupo, chama a atenção para a força emergente "do futebol de leste, muito frio e com bons executantes" e para a "sempre aguerrida escola britânica". Revela, contudo, a intenção de se bater de igual para igual com qualquer adversário que lhe caiba em sorte, sem que para isso - contrariamente ao que dizem alguns boatos - necessite de recorrer a aditivos hormonais.
Os planos dos The Gift não ficam, porém, por aqui. A banda de "Ok, Do You Want Something Simple" deu conta ao IM de que garantiu já um "wildcard" para a próxima edição do Torneio de Wimbledon.
PROFESSOR FALA POR FIM
Após semanas de um eloquente silêncio, Marcelo Rebelo de Sousa revela aqui em exclusivo as verdadeiras razões que o levaram a sair da TVI. Este ano lectivo, em quase tudo muito parecido aos anteriores mas muito mais divertido, foi marcado também por uma exorbitante subida do custo dos manuais escolares, o que desencadeou no Professor de Portugal uma revolta interior sem precedentes. Instigado por uma consciência social até agora desconhecida até de si próprio, Marcelo decidiu abandonar todas as suas actividades para poder dedicar-se de corpo e alma a um só projecto. Foi assim que se juntou aos Censurados, a mítica banda portuguesa que merece o seu olhar atento e a sua incontestada admiração desde a sua formação em 1988.
Imediatamente o impulsivo professor tratou de tomar algumas medidas, necessárias para tornar o projecto minimamente credível e um pouco menos ofensivo, «para que a mensagem chegue ao maior número de pessoas possível». Começou por chutar da banda o João Ribas («não quero cá drogados, precisamos é de cérebros despertos e politicamente activos») e por fazer algumas alterações no já velhinho álbum "Confusão" (a faixa "Americano Gordo" passou a chamar-se "Estado-unidense com uma Disfunção Alimentar", e "Kaga na Kultura" passou a chamar-se "Não Ligues aos Kotas"). «Agora sim, creio termos as condições necessárias para que qualquer pensador-livre possa fazer nesta banda todo o tipo de crítica social, política e literária». O primeiro single, "Despertar 2 - Fichas de Trabalho de Língua Portuguesa 2º Ano", sai já para a semana, e integrará a Banda Sonora Original da série "Ana e os Sete".
(*imagem de ctx*)
Imediatamente o impulsivo professor tratou de tomar algumas medidas, necessárias para tornar o projecto minimamente credível e um pouco menos ofensivo, «para que a mensagem chegue ao maior número de pessoas possível». Começou por chutar da banda o João Ribas («não quero cá drogados, precisamos é de cérebros despertos e politicamente activos») e por fazer algumas alterações no já velhinho álbum "Confusão" (a faixa "Americano Gordo" passou a chamar-se "Estado-unidense com uma Disfunção Alimentar", e "Kaga na Kultura" passou a chamar-se "Não Ligues aos Kotas"). «Agora sim, creio termos as condições necessárias para que qualquer pensador-livre possa fazer nesta banda todo o tipo de crítica social, política e literária». O primeiro single, "Despertar 2 - Fichas de Trabalho de Língua Portuguesa 2º Ano", sai já para a semana, e integrará a Banda Sonora Original da série "Ana e os Sete".
(*imagem de ctx*)
terça-feira, outubro 26, 2004
DELFINS REMISTURAM TEMA DE "DIREITO DE ANTENA"
Depois de um surpreendente registo em que grupos punk interpretam alguns dos temas mais conhecidos dos Delfins, a banda de Miguel Ângelo prepara-se agora para dar a conhecer um EP de edição limitada com distribuição exclusiva a detentores do cartão da casa do T-Club há mais de três anos.
"A ideia é agradar tanto a gregos como a troianos. Ao chegarmos ao público punk, mais desgrenhado e a cheirar a sovaco, estamos provavelmente a desiludir alguma da nossa audiência mais limpinha, aquela que só compra o que já ouviu. Era preciso recompensar aqueles que nos pagam os luxos", declarou ao IM fonte do management da banda de Cascais.
O conceito deste EP, intitulado "Sou Como um Tio", surge de uma ideia de Pedro Rolo Duarte, editor do DNA, e tem como principal atractivo uma inusitada remistura do tema do "Direito de Antena", o espaço televisivo que a lei prevê para utilização dos partidos políticos e associações cívicas.
Sobre a revisão de um tema tão popular, Miguel Ângelo revelou ao IM que "vai ser difícil reconhecer ali o «Direito de Antena» de tantos e tantos anos", tendo a banda de "A Baía de Cascais" procurado "dar a volta a uma das canções mais complicadas do nosso imaginário". O IM já o ouviu e garante que aquela parte do "pa pa pa pa pa pa pa pa pa-ram pa pa-ram-ram" foi preservada.
"A ideia é agradar tanto a gregos como a troianos. Ao chegarmos ao público punk, mais desgrenhado e a cheirar a sovaco, estamos provavelmente a desiludir alguma da nossa audiência mais limpinha, aquela que só compra o que já ouviu. Era preciso recompensar aqueles que nos pagam os luxos", declarou ao IM fonte do management da banda de Cascais.
O conceito deste EP, intitulado "Sou Como um Tio", surge de uma ideia de Pedro Rolo Duarte, editor do DNA, e tem como principal atractivo uma inusitada remistura do tema do "Direito de Antena", o espaço televisivo que a lei prevê para utilização dos partidos políticos e associações cívicas.
Sobre a revisão de um tema tão popular, Miguel Ângelo revelou ao IM que "vai ser difícil reconhecer ali o «Direito de Antena» de tantos e tantos anos", tendo a banda de "A Baía de Cascais" procurado "dar a volta a uma das canções mais complicadas do nosso imaginário". O IM já o ouviu e garante que aquela parte do "pa pa pa pa pa pa pa pa pa-ram pa pa-ram-ram" foi preservada.
SÓSIA DE DEVENDRA BANHART PODERÁ TER FEITO RUIR ESTAÇÃO DE METRO DE ARROIOS
Numa semana marcada pelo encerramento do túnel ferroviário de Campolide por motivos de segurança, os transportes da capital portuguesa sofrem mais um duro revés no seu normal funcionamento. Desta vez tratou-se de um aluimento de terras em plena estação do Metro de Arroios, no átrio que conduz à Praça do Chile.
De acordo com fontes policiais, os utentes do metropolitano de Lisboa que, às 9 da manhã de ontem, esperavam naquela estação o transporte para o Cais de Sodré, depararam com vibrações estranhas em todas as estruturas da estação, facto que não era, declaradamente, provocado pela proximidade de qualquer comboio. "Até as máquinas de picar o bilhete vibravam", disse ao IM João Paulo Bornal, que àquela hora se dirigia para o seu local de trabalho.
Outros relatos falam de "um tremelique inexplicável, parecia o vibra-call de um telemóvel quando o bolso das calças está furado e o celular resvala para a zona pélvica". Maria Angelina Rosmaninho, chefe da estação de Arroios, dá conta de "uma espécie de tremor de terra sincronizado, muito rítmico, com trepidações muito constantes".
A estação ficou parcialmente destruída, esperando-se que as obras de reconstituição demorem cerca de seis meses. Até ao momento, as entidades policiais não avançaram com explicações oficiais para o sucedido - a inspecção de obras públicas ainda há dois meses havia classificado a estação de Arroios como sendo de "segurança máxima" - mas, à hora do sucedido, foi avistado um sem-abrigo em tudo semelhante ao cantor e compositor Devendra Banhart a fugir, de guitarra na mão, em direcção à Alameda Afonso Henriques, uma pista que a polícia promete aprofundar.
De acordo com fontes policiais, os utentes do metropolitano de Lisboa que, às 9 da manhã de ontem, esperavam naquela estação o transporte para o Cais de Sodré, depararam com vibrações estranhas em todas as estruturas da estação, facto que não era, declaradamente, provocado pela proximidade de qualquer comboio. "Até as máquinas de picar o bilhete vibravam", disse ao IM João Paulo Bornal, que àquela hora se dirigia para o seu local de trabalho.
Outros relatos falam de "um tremelique inexplicável, parecia o vibra-call de um telemóvel quando o bolso das calças está furado e o celular resvala para a zona pélvica". Maria Angelina Rosmaninho, chefe da estação de Arroios, dá conta de "uma espécie de tremor de terra sincronizado, muito rítmico, com trepidações muito constantes".
A estação ficou parcialmente destruída, esperando-se que as obras de reconstituição demorem cerca de seis meses. Até ao momento, as entidades policiais não avançaram com explicações oficiais para o sucedido - a inspecção de obras públicas ainda há dois meses havia classificado a estação de Arroios como sendo de "segurança máxima" - mas, à hora do sucedido, foi avistado um sem-abrigo em tudo semelhante ao cantor e compositor Devendra Banhart a fugir, de guitarra na mão, em direcção à Alameda Afonso Henriques, uma pista que a polícia promete aprofundar.
segunda-feira, outubro 25, 2004
SPRING HEEL JACK DESPEDEM MATTHEW SHIPP POR SMS...
A notícia caiu que nem uma bomba na comunidade melómana mundial. Exaustos das experiências esotéricas de Shipp, John Coxon e Ashley Waves (dupla que se iniciou na drum’n’bass e tocou numa banda filarmónica de uma pequena cidade da Cornualha antes de renovar a imagem do free-jazz para o século XXI) dispensam Shipp por mensagem escrita e iniciam contactos com Duke Elligton para renovar um repertório que, segundo a sua própria opinião, “havia estagnado num beco sem saída aparente”.
Duke, homem de poucas palavras, não confirmou o convite, respondendo apenas que, apesar do pouco tempo disponível e do ar pálido, se encontra bem de saúde, encantado com a proposta e disposto a colaborar em qualquer projecto com o qual se sinta minimamente identificado, desde que, e passamos a citar, "alguém deixe a porta aberta".
No entanto, o IM sabe, em primeira mão e rigoroso exclusivo, que as notícias do despedimento não correspondem inteiramente à verdade. Fonte não identificada, citada pelo irmão de Coxon, confirmou à nossa reportagem que o irmão da fonte apenas enviou algumas mensagens enganadoras sobre a hora e os locais de ensaio, despistando Shipp ao ponto de este ter sido visto em Osaka às 3 da manhã, perdido e nu, à procura, sem sucesso, de “uma tal Adega Monhé”.
...GRAVAM OPERETA...
Entretanto as boas notícias não acabam por aqui. Magoados com alegadas críticas que insinuavam a presença da mesma música em 4 discos diferentes – ao que a banda argumenta tratar-se somente de uma coincidência - os SHJ adoptam um novo passo na sua carreira rumo ao sucesso interplanetário, agora que a ideia de mudar de nome para Underground Heel Funk parece estar posta de parte.
“Jorge morreu e voltou a morrer (de emoção) depois de ressuscitar ao terceiro dia” surge dividida em três actos com 24 cenas cada, com uma duração aproximada de alguns minutos e 10 segundos por cena, sob um cenário impressionante e a colaboração nas vozes de mitos vivos como Nat King Cole, Mel Tormé, Sammy Davis Jr e Tom Waits. Apesar de algumas dúvidas não confirmadas, a temática é séria e culmina com um épico final de 20 segundos de feedback sob a declamação repetida da frase “Cristo, aliás Jorge, anda cá abaixo ver isto depressa.” Aparentemente sobre os problemas do alcoolismo no interior galês e a influência nefasta do preço do gasóleo agricola nas lutas fratricidas entre o bem e o mal, a opereta resume-se em 3 linhas: Cris...erm ... Jorge – numa das suas raras aparições em público e acompanhado pela sua nova namorada, Fátima qualquer coisa - desce à terra e foge de seguida para local incerto.
Seguindo os trâmites habituais do processo, a opereta irá ser posteriormente editada em cd lá por alturas do Natal. Confrontado pela reportagem do IM com o facto de um cd bem apertadinho apenas permitir 80 minutos de música e a opereta exceder em 2 minutos e meio esse tempo, Coxon respondeu, incapaz de esconder um certo mau humor até aqui desconhecido, que “isso já não é problema meu”.
...E ACTUAM NA INAUGURAÇÃO DE UM SUPERMERCADO EM CAMPO DE OURIQUE
"Hoje, às 22 horas. No sítio do costume. Avisem o Matthew." (citação de um fax enviado esta manhã à redacção do IM)
Duke, homem de poucas palavras, não confirmou o convite, respondendo apenas que, apesar do pouco tempo disponível e do ar pálido, se encontra bem de saúde, encantado com a proposta e disposto a colaborar em qualquer projecto com o qual se sinta minimamente identificado, desde que, e passamos a citar, "alguém deixe a porta aberta".
No entanto, o IM sabe, em primeira mão e rigoroso exclusivo, que as notícias do despedimento não correspondem inteiramente à verdade. Fonte não identificada, citada pelo irmão de Coxon, confirmou à nossa reportagem que o irmão da fonte apenas enviou algumas mensagens enganadoras sobre a hora e os locais de ensaio, despistando Shipp ao ponto de este ter sido visto em Osaka às 3 da manhã, perdido e nu, à procura, sem sucesso, de “uma tal Adega Monhé”.
...GRAVAM OPERETA...
Entretanto as boas notícias não acabam por aqui. Magoados com alegadas críticas que insinuavam a presença da mesma música em 4 discos diferentes – ao que a banda argumenta tratar-se somente de uma coincidência - os SHJ adoptam um novo passo na sua carreira rumo ao sucesso interplanetário, agora que a ideia de mudar de nome para Underground Heel Funk parece estar posta de parte.
“Jorge morreu e voltou a morrer (de emoção) depois de ressuscitar ao terceiro dia” surge dividida em três actos com 24 cenas cada, com uma duração aproximada de alguns minutos e 10 segundos por cena, sob um cenário impressionante e a colaboração nas vozes de mitos vivos como Nat King Cole, Mel Tormé, Sammy Davis Jr e Tom Waits. Apesar de algumas dúvidas não confirmadas, a temática é séria e culmina com um épico final de 20 segundos de feedback sob a declamação repetida da frase “Cristo, aliás Jorge, anda cá abaixo ver isto depressa.” Aparentemente sobre os problemas do alcoolismo no interior galês e a influência nefasta do preço do gasóleo agricola nas lutas fratricidas entre o bem e o mal, a opereta resume-se em 3 linhas: Cris...erm ... Jorge – numa das suas raras aparições em público e acompanhado pela sua nova namorada, Fátima qualquer coisa - desce à terra e foge de seguida para local incerto.
Seguindo os trâmites habituais do processo, a opereta irá ser posteriormente editada em cd lá por alturas do Natal. Confrontado pela reportagem do IM com o facto de um cd bem apertadinho apenas permitir 80 minutos de música e a opereta exceder em 2 minutos e meio esse tempo, Coxon respondeu, incapaz de esconder um certo mau humor até aqui desconhecido, que “isso já não é problema meu”.
...E ACTUAM NA INAUGURAÇÃO DE UM SUPERMERCADO EM CAMPO DE OURIQUE
"Hoje, às 22 horas. No sítio do costume. Avisem o Matthew." (citação de um fax enviado esta manhã à redacção do IM)
ENTREVISTA: CODECHRE
O IM deseja boa saúde à música portuguesa. Sacámos do estetoscópio e andámos por aí a tirar o pulso às músicas que por cá se fazem. Fomos ao encontro dos músicos, dos artistas, das groupies. Para o arranque desta rubrica, tivemos o grato prazer de entrevistar os Codechre.
Como surgiu o projecto Codechre?
Eu e o Zé Francisco estivemos numa banda hardcore, os Codec Santos. Quando entrámos na Faculdade de Arquitectura, começámos a ver a música de outra forma. Queremos expandir as nossas possibilidades, integrar outros conceitos, fazer algo de novo. É isso que define Codechre.
Vocês quando estão em palco, estão a jogar CM4 nos laptops, não é?
Nem sempre. Às vezes temos trabalhos da faculdade para entregar no dia seguinte e aproveitamos a altura para os fazer.
Então e projectos para o futuro?
Queremos fazer uma instalação inovadora. Vai ser na aldeia dos macacos. Levaremos um microfone Sennheiser MKH 800 ligado a um laptop que retarda e reverberiza o som ambiente, projectando-o depois no PA que estará instalado à volta de todo o recinto. Isto vai criar, perante a comunidade dos macacos aí residente, uma certa noção de aumento exponencial do número de indivíduos. Queremos provar que as multidões fazem a força apenas pelo som que emitem. Os macacos vão pensar que são aos milhões e vão sublevar-se (felizmente, teremos um corpo de polícia de choque especialmente destacado para o efeito). Esta ideia foi já experimentada nos nossos concertos. Quase ninguém aparece, mas quando aplicamos isto, parece que estamos a tocar para um estádio. É magnífico.
Como surgiu o projecto Codechre?
Eu e o Zé Francisco estivemos numa banda hardcore, os Codec Santos. Quando entrámos na Faculdade de Arquitectura, começámos a ver a música de outra forma. Queremos expandir as nossas possibilidades, integrar outros conceitos, fazer algo de novo. É isso que define Codechre.
Vocês quando estão em palco, estão a jogar CM4 nos laptops, não é?
Nem sempre. Às vezes temos trabalhos da faculdade para entregar no dia seguinte e aproveitamos a altura para os fazer.
Então e projectos para o futuro?
Queremos fazer uma instalação inovadora. Vai ser na aldeia dos macacos. Levaremos um microfone Sennheiser MKH 800 ligado a um laptop que retarda e reverberiza o som ambiente, projectando-o depois no PA que estará instalado à volta de todo o recinto. Isto vai criar, perante a comunidade dos macacos aí residente, uma certa noção de aumento exponencial do número de indivíduos. Queremos provar que as multidões fazem a força apenas pelo som que emitem. Os macacos vão pensar que são aos milhões e vão sublevar-se (felizmente, teremos um corpo de polícia de choque especialmente destacado para o efeito). Esta ideia foi já experimentada nos nossos concertos. Quase ninguém aparece, mas quando aplicamos isto, parece que estamos a tocar para um estádio. É magnífico.
domingo, outubro 24, 2004
NINE INCH NAILS ADIAM NOVO ÁLBUM PARA OUTUBRO DE 2054
....dedicado à temática da Criogenia. E das drogas, claro.
Os rumores que apontavam um novo álbum dos Nine Inch Nails para 2005 foram avassaladoramente cilindrados depois do produtor Alan Moulder ter admitido à redacção do IM que Trent Reznor «se esqueceu completamente do álbum», mas que para compensar «está a pensar gravar um disco de spoken word sobre os malefícios do consumo exacerbado de drogas, assim que acabe o Super Mario World 2».
Moulder revelou ainda que Reznor tem a ideia de gravar o sucessor de “The Fragile” depois de transportar o estúdio da Nothing Records de New Orleans para a Ilha do Pico, onde pretende gravar ruídos vulcânicos. «Claro que tenho conhecimento que não existem vulcões activos no arquipélago dos Açores» - respondeu o produtor. «Mas tente dizer-lhe isso. Ainda me lembro daquela choradeira quando lhe disse no ano passado que os Smiths tinham terminado há 16 anos. Não quero passar por isso outra vez.»
Contactado pelo IM a propósito da gravação do disco de spoken word, Trent Reznor admitiu já ter concluído as bandas sonoras para os próximos 5 filmes de Terrence Malick, um album de remisturas d’”Os Amigos do Gaspar” e 1 EP sob o pseudónimo “Stealing Orchestra”. Sobre o album de spoken word, Reznor ripostou que «Não passa tudo de uma piada de mau gosto. Ah! E o novo album dos Creed é do camandro!»
Enquanto mergulhava o dedo indicador direito numa jarra de manteiga de amendoim, o guru do metal industrial teve ainda tempo para refutar os boatos que designavam um simbólico concerto dos Nine Inch Nails na inauguração da Casa da Música do Porto.
Os rumores que apontavam um novo álbum dos Nine Inch Nails para 2005 foram avassaladoramente cilindrados depois do produtor Alan Moulder ter admitido à redacção do IM que Trent Reznor «se esqueceu completamente do álbum», mas que para compensar «está a pensar gravar um disco de spoken word sobre os malefícios do consumo exacerbado de drogas, assim que acabe o Super Mario World 2».
Moulder revelou ainda que Reznor tem a ideia de gravar o sucessor de “The Fragile” depois de transportar o estúdio da Nothing Records de New Orleans para a Ilha do Pico, onde pretende gravar ruídos vulcânicos. «Claro que tenho conhecimento que não existem vulcões activos no arquipélago dos Açores» - respondeu o produtor. «Mas tente dizer-lhe isso. Ainda me lembro daquela choradeira quando lhe disse no ano passado que os Smiths tinham terminado há 16 anos. Não quero passar por isso outra vez.»
Contactado pelo IM a propósito da gravação do disco de spoken word, Trent Reznor admitiu já ter concluído as bandas sonoras para os próximos 5 filmes de Terrence Malick, um album de remisturas d’”Os Amigos do Gaspar” e 1 EP sob o pseudónimo “Stealing Orchestra”. Sobre o album de spoken word, Reznor ripostou que «Não passa tudo de uma piada de mau gosto. Ah! E o novo album dos Creed é do camandro!»
Enquanto mergulhava o dedo indicador direito numa jarra de manteiga de amendoim, o guru do metal industrial teve ainda tempo para refutar os boatos que designavam um simbólico concerto dos Nine Inch Nails na inauguração da Casa da Música do Porto.
JP SIMÕES MUDA DE NOME
JP Simões, cantor e compositor dos Belle Chase Hotel e, mais recentemente, do Quinteto Tati, revelou ao IM que vai, a partir do mês de Dezembro, fazer-se conhecer por JB Simões.
A alteração é mínima mas já está a provocar alguma celeuma no meio musical nacional. Isto porque o músico português - que já fez parte de uma formação dos Pop Dell'Arte - vai adoptar a designação do seu patrocinador, a marca de whiskey JB.
"Um gajo tem que se virar. Hoje em dia quem não caça com haxe, caça com coca. Isto é um exemplo. Podia falar-te de esquilos e doninhas mas aí já metia ao barulho o Pacman e eu não tenho nada contra ninguém mas especialmente tenho tudo contra mim. Acho que é o Luiz Pacheco que diz que de manhã somos a iluminação, à noite somos cagalhão. Eu estou como ele: as noites para mim têm o cheiro dos confins. As entranhas nem sempre me dizem que sim ou que não; estão lá. E uma pessoa, por inércia ou desespero, vai ficando", começou por dizer-nos JP Simões antes de o abanarmos com força.
"A verdade é que já há bandas que vestem Carhartt, há tipos com ténis de uma marca, o sovaco a cheirar a outra. Eu assinei um contrato de dois anos com a JB. Eu bem queria também um acordo com a Gitanes mas parece que há um conflito institucional. Fiquei-me pela bebida", adiantou Simões ao IM. "Até há uns tipos do Porto que agora têm uma active-drink, pá. Eu fico-me pelo trivial e ainda devolvo as garrafas vazias!", concluiu.
Questionado sobre as contrapartidas que tal acordo poderá proporcionar, a agora denominado JB Simões foi vago. "Não se pode pedir tudo de uma vez. O mal dos músicos portugueses e desta cidade em particular é querer-se um prédio no Chiado quando só nos podem dar uma barraca na Curraleira. Uma pessoa tem que ser realista e se não há nada para além do que há, fica-se com o que se tem. E convenhamos que um contrato com a JB é bem melhor que um patrocínio das pastilhas Gorila ou da TVI, não é? Eu bem lhes quis impingir JB Mourinho mas os tipos não foram nessa".
A alteração é mínima mas já está a provocar alguma celeuma no meio musical nacional. Isto porque o músico português - que já fez parte de uma formação dos Pop Dell'Arte - vai adoptar a designação do seu patrocinador, a marca de whiskey JB.
"Um gajo tem que se virar. Hoje em dia quem não caça com haxe, caça com coca. Isto é um exemplo. Podia falar-te de esquilos e doninhas mas aí já metia ao barulho o Pacman e eu não tenho nada contra ninguém mas especialmente tenho tudo contra mim. Acho que é o Luiz Pacheco que diz que de manhã somos a iluminação, à noite somos cagalhão. Eu estou como ele: as noites para mim têm o cheiro dos confins. As entranhas nem sempre me dizem que sim ou que não; estão lá. E uma pessoa, por inércia ou desespero, vai ficando", começou por dizer-nos JP Simões antes de o abanarmos com força.
"A verdade é que já há bandas que vestem Carhartt, há tipos com ténis de uma marca, o sovaco a cheirar a outra. Eu assinei um contrato de dois anos com a JB. Eu bem queria também um acordo com a Gitanes mas parece que há um conflito institucional. Fiquei-me pela bebida", adiantou Simões ao IM. "Até há uns tipos do Porto que agora têm uma active-drink, pá. Eu fico-me pelo trivial e ainda devolvo as garrafas vazias!", concluiu.
Questionado sobre as contrapartidas que tal acordo poderá proporcionar, a agora denominado JB Simões foi vago. "Não se pode pedir tudo de uma vez. O mal dos músicos portugueses e desta cidade em particular é querer-se um prédio no Chiado quando só nos podem dar uma barraca na Curraleira. Uma pessoa tem que ser realista e se não há nada para além do que há, fica-se com o que se tem. E convenhamos que um contrato com a JB é bem melhor que um patrocínio das pastilhas Gorila ou da TVI, não é? Eu bem lhes quis impingir JB Mourinho mas os tipos não foram nessa".
RUI VELOSO DOA CARRO AO PAPA
Depois de ser agraciado com um Ferrari de Fórmula 1 novinho em folha, o Papa João Paulo II acaba de saber que o músico português Rui Veloso tem como intenção doar ao Vaticano o famoso carro da capa de "Ar de Rock", álbum de estreia do artista e considerado o disco mais importante do "boom" do rock português.
De acordo com Rui Veloso, "está na altura do Papa começar a perceber em que situação se encontra a música portuguesa e dar-lhe o carro de «Ar de Rock» é tão simbólico como doar o fígado do Jorge Palma ou aquela branca no cabelo do João Gil. Só que um carro é um carro e aquele pode não ser um Ferrari mas só passa música boa e portuguesa no autorádio, um velhinho leitor de cartuchos de duas pistas que pertenceu ao meu avó em Angola".
Confrontado com algumas opiniões, segundo as quais "esses Venham Mais Cinco estão a ir longe demais", Veloso adianta que "a guerra ainda está no início, ainda nem puxei o lustro à carabina". E revela ao IM, em primeira mão, que a Associação de que faz parte pretende, em fins de semana consecutivos, "oferecer um galo de Barcelos, uma farinheira de Beja e o vocalista dos Pólo Norte a George W. Bush e pôr o David Fonseca a tocar nu no Estabelecimento Prisional de Alcoentre".
De acordo com Rui Veloso, "está na altura do Papa começar a perceber em que situação se encontra a música portuguesa e dar-lhe o carro de «Ar de Rock» é tão simbólico como doar o fígado do Jorge Palma ou aquela branca no cabelo do João Gil. Só que um carro é um carro e aquele pode não ser um Ferrari mas só passa música boa e portuguesa no autorádio, um velhinho leitor de cartuchos de duas pistas que pertenceu ao meu avó em Angola".
Confrontado com algumas opiniões, segundo as quais "esses Venham Mais Cinco estão a ir longe demais", Veloso adianta que "a guerra ainda está no início, ainda nem puxei o lustro à carabina". E revela ao IM, em primeira mão, que a Associação de que faz parte pretende, em fins de semana consecutivos, "oferecer um galo de Barcelos, uma farinheira de Beja e o vocalista dos Pólo Norte a George W. Bush e pôr o David Fonseca a tocar nu no Estabelecimento Prisional de Alcoentre".
NORTON ANTIVIRUS VAI DETECTAR XUTOS
A Symantec, empresa responsável por um dos programas mais populares no combate a vírus informáticos, anunciou na passada terça-feira uma nova versão do Norton Antivirus que já reconhecerá ameaças escondidas em ficheiros MP3.
Uma das novidades do novo Norton Antivirus - a ser lançado no início de 2005 - vai ser a capacidade do programa se adequar rapidamente às realidades locais, com base num motor de análise de reincidências. De acordo com John McAllistair, director executivo da Symantec, "o Norton Antivirus 2005 saberá, ao fim de duas semanas de utilização, a diferença entre um MP3 dos Radiohead e um ficheiro do mesmo tipo dos Toranja". O segredo passará por uma análise exaustiva de algoritmos que permitirá identificar vírus até hoje incógnitos e que, segundo McAllistair, "são o terror silencioso do mais comum utilizador de um PC multimédia".
Com a versão 2005 do Norton Antivirus será, por fim, possível erradicar de qualquer disco rígido, ficheiros MP3 infectados com o vírus worm.xutos.pontapés, prevendo-se que a eficácia seja plena, já que o programa está preparado para identificar as variações worm.xutos.cabeças.no.ar, worm.xutos.rio.grande e mesmo o velhinho worm.xutos.resistencia. Periodicamente, serão disponibilizadas na página da Symantec actualizações que permitirão, a curto prazo, proteger qualquer computador pessoal contra vírus tão insistentes como o trojan.uhf, w32.jel ou backdoor.mafalda.veiga.
Uma das novidades do novo Norton Antivirus - a ser lançado no início de 2005 - vai ser a capacidade do programa se adequar rapidamente às realidades locais, com base num motor de análise de reincidências. De acordo com John McAllistair, director executivo da Symantec, "o Norton Antivirus 2005 saberá, ao fim de duas semanas de utilização, a diferença entre um MP3 dos Radiohead e um ficheiro do mesmo tipo dos Toranja". O segredo passará por uma análise exaustiva de algoritmos que permitirá identificar vírus até hoje incógnitos e que, segundo McAllistair, "são o terror silencioso do mais comum utilizador de um PC multimédia".
Com a versão 2005 do Norton Antivirus será, por fim, possível erradicar de qualquer disco rígido, ficheiros MP3 infectados com o vírus worm.xutos.pontapés, prevendo-se que a eficácia seja plena, já que o programa está preparado para identificar as variações worm.xutos.cabeças.no.ar, worm.xutos.rio.grande e mesmo o velhinho worm.xutos.resistencia. Periodicamente, serão disponibilizadas na página da Symantec actualizações que permitirão, a curto prazo, proteger qualquer computador pessoal contra vírus tão insistentes como o trojan.uhf, w32.jel ou backdoor.mafalda.veiga.
PEDRO CAMILO ESQUECE A SUA PROFISSÃO
Pedro Camilo, ex-elemento dos Sétimo Céu e artista a solo de há uns anos para cá sem que um número equivalente a metade dos associados do Grupo de Pescadores de Robalo de Vila do Conde disso se tenha dado conta, sofreu um duro revés na sua experiência na Quinta das Celebridades, "reality show" emitido diariamente pela TVI.
De acordo com o departamento médico da TVI, o cantor de 29 anos sofreu ontem uma amnésia "súbita mas selectiva" que, contudo, não lhe causou danos de maior se exceptuarmos o facto de Camilo, voz de um dos temas da banda-sonora da novela "Morangos Com Açúcar", se ter esquecido completamente da sua profissão, a de cantor e compositor dos seus temas.
"Trata-se de uma doença raríssima do foro psicológico que costuma afectar pessoas com uma personalidade fraca e indefinida, incapazes de provar o seu valor na sociedade e com uma confiança cega na eficácia da sua economia verbal", declarou ao IM José Fragateiro, psiquiatra de serviço na Quinta da Baracha, entre as 9 da manhã e o meio-dia.
De acordo com a mesma fonte, após alguns exames rotineiros, "Pedro Camilo recorda-se de todos os aspectos relevantes da sua vida, do nascimento das suas irmãs à farfalheira resultante da sua alergia a coiratos que o safou da tropa". No entanto, quando se pede ao cantor que enumere os seus feitos profissionais, a resposta é um silêncio incompreensível.
Fragateiro atribui a situação a um excesso de stress do artista que, como é sabido, tem estado exposto a esforços que, até hoje, não tinha conhecido. O estado psicológico decorrente dessa situação traumática é definido pelo médico como "Fadiga Reflexa", que consiste no cansaço provocado "pelo facto de Camilo estar, constantemente, a ver os outros trabalhar". O IM contactou o psiquiatra Daniel Sampaio que corroborou a opinião médica da equipa da Quinta e definiu a situação como "um daqueles casos que a sabedoria popular costuma resumir numa frase: «só de ver já se cansou»".
O que é certo é que o esquecimento selectivo de Camilo está a provocar algum mau estar entre os residentes da Quinta. "Já não bastava aquele cheirinho a sovaco e agora é isto", desabafou com o IM uma conhecida habitante daquela peculiar exploração agro-pecuária.
Contactado telefonicamente pelo IM, o cantor revela-se consciente da sua situação e, perante a nossa insistência em não revelar o ofício que Camilo abraçou, mostrou alguma impaciência: "Contabilista? Vendo na feira? Epá, varreu-se-me!".
De acordo com o departamento médico da TVI, o cantor de 29 anos sofreu ontem uma amnésia "súbita mas selectiva" que, contudo, não lhe causou danos de maior se exceptuarmos o facto de Camilo, voz de um dos temas da banda-sonora da novela "Morangos Com Açúcar", se ter esquecido completamente da sua profissão, a de cantor e compositor dos seus temas.
"Trata-se de uma doença raríssima do foro psicológico que costuma afectar pessoas com uma personalidade fraca e indefinida, incapazes de provar o seu valor na sociedade e com uma confiança cega na eficácia da sua economia verbal", declarou ao IM José Fragateiro, psiquiatra de serviço na Quinta da Baracha, entre as 9 da manhã e o meio-dia.
De acordo com a mesma fonte, após alguns exames rotineiros, "Pedro Camilo recorda-se de todos os aspectos relevantes da sua vida, do nascimento das suas irmãs à farfalheira resultante da sua alergia a coiratos que o safou da tropa". No entanto, quando se pede ao cantor que enumere os seus feitos profissionais, a resposta é um silêncio incompreensível.
Fragateiro atribui a situação a um excesso de stress do artista que, como é sabido, tem estado exposto a esforços que, até hoje, não tinha conhecido. O estado psicológico decorrente dessa situação traumática é definido pelo médico como "Fadiga Reflexa", que consiste no cansaço provocado "pelo facto de Camilo estar, constantemente, a ver os outros trabalhar". O IM contactou o psiquiatra Daniel Sampaio que corroborou a opinião médica da equipa da Quinta e definiu a situação como "um daqueles casos que a sabedoria popular costuma resumir numa frase: «só de ver já se cansou»".
O que é certo é que o esquecimento selectivo de Camilo está a provocar algum mau estar entre os residentes da Quinta. "Já não bastava aquele cheirinho a sovaco e agora é isto", desabafou com o IM uma conhecida habitante daquela peculiar exploração agro-pecuária.
Contactado telefonicamente pelo IM, o cantor revela-se consciente da sua situação e, perante a nossa insistência em não revelar o ofício que Camilo abraçou, mostrou alguma impaciência: "Contabilista? Vendo na feira? Epá, varreu-se-me!".
sábado, outubro 23, 2004
ANASTACIA SALVA IDOSA
A cantora Anastacia foi, no início desta semana, responsável por um autêntico acto de salvação sem ter tido, contudo, uma intervenção directa no mesmo.
Quem o diz é Maria das Dores Araújo, padeira de Rio Tinto, por entre lágrimas e alguns soluços. "Estava a preparar um pão de ló e uma broa de Avintes e nisto apercebo-me que não tinha sal grosso. Como já passavam 10 minutos das sete da tarde e o Sr. Ferreira fecha sempre a horas, não havia outro remédio senão deslocar-me à mercearia do Sr. Raimundo que ainda fica ao fundo da rua, na estrada que vai para Baguim do Monte".
O que a septuagenária não sabia era que viria a encontrar João Frederico, "homem dado a biscates duvidosos", segundo nos confessou uma testemunha do incidente. Frederico, visivelmente alcoolizado, pediu a Maria das Dores para entrar na sua viatura (um Datsun de 1985), algo que a idosa começou por recusar. "Até lhe disse, meio a brincar, «ó Frederico, o teu bafo arde que parece um maçarico»... e foi o fim da picada. Ele abre a porta do carro, mete-me lá dentro e tranca-me - isto em poucos segundos".
Maria das Dores conseguiu, no entanto, evitar o pior. "Ele entra também, senta-se no lugar do condutor e arranca dali para fora, sempre a mandar-me calar. Uns bons sete ou oito quilómetros à frente encosta o carro num ermo e começa a desmanchar-me o cabelo e a colocar-me a mão no peito. Quando eu me ponho a gritar ainda mais, tapou-me a boca com uma mão, enquanto eu com a outra tentava chegar à buzina. O máximo que consegui foi ligar o auto-rádio".
E é nesse momento que Maria das Dores se vê livre do ataque de Frederico. Das quatro colunas de som sai, de imediato, a emissão de discos pedidos de uma rádio local, que passava o tema "Left Outside Alone", da cantora norte-americana Anastacia. "Nem eu percebi. O homem saiu do carro, parecia que fugia de Belzebu. Mas quando aquilo chegou ao refrão também eu pensei que tinha atrás de mim um carro da polícia com a sirene ligada".
A septuagenária ainda não teve oportunidade de agradecer pessoalmente à cantora mas já revelou a sua intenção de com ela se encontrar em breve. "Vou-lhe dizer, com franqueza, que tenha mais modos a cantar porque se é certo que uma vez ou outra pode salvar alguém, há outras ocasiões em que baralha os bombeiros".
Contactada pelo IM, Anastacia preferiu enaltecer outras virtudes da sua voz. "Ainda ninguém reparou mas o timbre dos meus graves, nos temas mais intimistas, faz com que as focas-bebés caminhem mais depressa para o mar", revelou a cantora.
Quem o diz é Maria das Dores Araújo, padeira de Rio Tinto, por entre lágrimas e alguns soluços. "Estava a preparar um pão de ló e uma broa de Avintes e nisto apercebo-me que não tinha sal grosso. Como já passavam 10 minutos das sete da tarde e o Sr. Ferreira fecha sempre a horas, não havia outro remédio senão deslocar-me à mercearia do Sr. Raimundo que ainda fica ao fundo da rua, na estrada que vai para Baguim do Monte".
O que a septuagenária não sabia era que viria a encontrar João Frederico, "homem dado a biscates duvidosos", segundo nos confessou uma testemunha do incidente. Frederico, visivelmente alcoolizado, pediu a Maria das Dores para entrar na sua viatura (um Datsun de 1985), algo que a idosa começou por recusar. "Até lhe disse, meio a brincar, «ó Frederico, o teu bafo arde que parece um maçarico»... e foi o fim da picada. Ele abre a porta do carro, mete-me lá dentro e tranca-me - isto em poucos segundos".
Maria das Dores conseguiu, no entanto, evitar o pior. "Ele entra também, senta-se no lugar do condutor e arranca dali para fora, sempre a mandar-me calar. Uns bons sete ou oito quilómetros à frente encosta o carro num ermo e começa a desmanchar-me o cabelo e a colocar-me a mão no peito. Quando eu me ponho a gritar ainda mais, tapou-me a boca com uma mão, enquanto eu com a outra tentava chegar à buzina. O máximo que consegui foi ligar o auto-rádio".
E é nesse momento que Maria das Dores se vê livre do ataque de Frederico. Das quatro colunas de som sai, de imediato, a emissão de discos pedidos de uma rádio local, que passava o tema "Left Outside Alone", da cantora norte-americana Anastacia. "Nem eu percebi. O homem saiu do carro, parecia que fugia de Belzebu. Mas quando aquilo chegou ao refrão também eu pensei que tinha atrás de mim um carro da polícia com a sirene ligada".
A septuagenária ainda não teve oportunidade de agradecer pessoalmente à cantora mas já revelou a sua intenção de com ela se encontrar em breve. "Vou-lhe dizer, com franqueza, que tenha mais modos a cantar porque se é certo que uma vez ou outra pode salvar alguém, há outras ocasiões em que baralha os bombeiros".
Contactada pelo IM, Anastacia preferiu enaltecer outras virtudes da sua voz. "Ainda ninguém reparou mas o timbre dos meus graves, nos temas mais intimistas, faz com que as focas-bebés caminhem mais depressa para o mar", revelou a cantora.
VIBRATO DE DEVENDRA BANHART INCOMODA BIANCA CASSADY
Bianca Cassady confessou ao IM que se sente verdadeiramente incomodada com o «vibrato» do namorado Devendra Banhart. "No sexo, começa por me proporcionar uma sensação de prazer intenso mas o Devendra é um tipo muito emocional, começa a entusiasmar-se e, às duas por três, estou a tremer da cabeça aos pés e não sou só eu: tenho metade da mobília da casa a avançar, aos saltinhos, em direcção a mim".
O estranho tremelique vocal (a que alguns chamam «parkinson vocal») de um dos singer-songwriters mais apreciados da actualidade não provoca transtorno unicamente à sua namorada, uma das vozes das CocoRosie. "Já não é a primeira vez que a minha irmãzinha Sierra dá com os animais lá da quinta a uivar à lua. O que não deixa de ser bizarro, tratando-se de coelhos e porcos"
Contactado pelo IM, Devendra Banhart não desmente os factos relatados pela namorada e acrescenta: "Lá na Venezuela, quem não tem um «vibrato» é considerado roto. E digo-lhe mais: no meu último álbum, «Nino Rojo», há uma faixa em que o meu «vibrato» consegue proceder à desparasitação de um apartamento de 9 assoalhadas".
Queríamos saber mais mas entretanto passou um carro desportivo a debitar o último single da Anastacia, sinal mais do que óbvio de que a hora do recolher obrigatório tinha chegado.
O estranho tremelique vocal (a que alguns chamam «parkinson vocal») de um dos singer-songwriters mais apreciados da actualidade não provoca transtorno unicamente à sua namorada, uma das vozes das CocoRosie. "Já não é a primeira vez que a minha irmãzinha Sierra dá com os animais lá da quinta a uivar à lua. O que não deixa de ser bizarro, tratando-se de coelhos e porcos"
Contactado pelo IM, Devendra Banhart não desmente os factos relatados pela namorada e acrescenta: "Lá na Venezuela, quem não tem um «vibrato» é considerado roto. E digo-lhe mais: no meu último álbum, «Nino Rojo», há uma faixa em que o meu «vibrato» consegue proceder à desparasitação de um apartamento de 9 assoalhadas".
Queríamos saber mais mas entretanto passou um carro desportivo a debitar o último single da Anastacia, sinal mais do que óbvio de que a hora do recolher obrigatório tinha chegado.
MARSALIS ATIRA-SE AO FREE/IMPROV
Wynton Marsalis, conhecido nos meandros da comunidade jazzófila como "fascista" musical, anunciou que irá mudar o rumo da sua carreira, dedicando-se a partir de agora às "sonoridades rugosas da música improvisada" (palavras do próprio). Em declarações proferidas num centro de estética nova-iorquino, enquanto procedia à aplicação de extensões capilares, Marsalis anunciou que pretendia assinar por uma editora europeia que não editasse mais de vinte cópias de cada disco e que queria trabalhar com gente genialmente anónima como Carlos Zíngaro ou Sei Miguel. Ao mesmo tempo que se demitiu da direcção do Lincoln Jazz Center, informou também que esta mudança de rumo implica uma completa mudança visual, pelo que a partir de agora passa a actuar nos concertos vestido de trajes menos usuais. Ao saber destas declarações Cecil Taylor fez uma fogueira onde queimou todos os seus pijamas e anunciou que a partir de agora vai passar a tocar apenas e exclusivamente standards, sem fugir um milímetro à pauta.